Falsete de emoção
Pare na ladeira / descida traiçoeira / Mudança de Estação
Em raios lancinantes / Manhã tão cintilante / torrente de paixão
Num cofre ali guardado / Um ponto iluminado / E pulsa o coração
Se abro a janela / Solfejo em aquarelas / Falsete da emoção
Se a noite ali está / um poeta a pensar / Um acorde, um violão
Se o tempo não passar / Que não é de se estranhar / o poder da criação
Seja do jeito que for / mas que seja uma canção / que toque a alma e dê sabor / que sapeca, o coração
Seja do jeito que for / seja lá o que Deus quiser / que agrade o coração / no peito de uma mulher
Cláudio Bolão e Ivan Rubens
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